1513
Por um lado, ano de sorte: o explorador Juan Ponce de León foi o primeiro europeu a pisar em alguma parte do que hoje é o território dos Estados Unidos – ele desembarcou na Flórida achando que era apenas uma ilha no oceano. Em contrapartida, foi o ano em que Maquiavel escreveu O Príncipe, o livro que até hoje serve de guia de frieza, calculismo e, ora, maquiavelismo para políticos em particular e famintos pelo poder em geral.
1613
Mau ano para as artes. Numa das primeiras apresentações da peça Henrique VIII, uma das derradeiras criações de William Shakespeare, o disparo de um canhão de cena atingiu o teto e provocou um incêndio que destruiu totalmente o Globe Theatre de Londres. Hoje existe no mesmo local o Shakespeare’s Globe, uma recriação moderna inaugurada em 1997.
1713
A barra estava pesada na Europa com nações em guerra por causa da sucessão do trono da Espanha. Mas a poeira baixou em abril com a assinatura do Tratado de Utrecht, que deu fim aos combates.
1813
Dias tensos. O bicho pegava na Guerra Anglo-Americana entre Estados Unidos e seus antigos colonizadores do Reino Unido – as batalhas só terminariam no ano seguinte. E a Europa ainda amargava as Guerras Napoleônicas, que só iriam terminar em 1815 com a derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo.
1913
Pode-se considerar um ano de sorte porque foi o último de paz antes da Primeira Guerra Mundial. Mas os ânimos estavam quentes. Quase sempre pacíficos, amantes da música clássica trocaram ofensas e agressões em Paris na apresentação do ousado balé modernista A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky. E o clima também estava pelando. O Vale da Morte, na Califórnia, teve a temperatura mais alta já registrada na Terra até o fechamento desta edição: 56,7 °C. O aquecimento global nem é tão novo assim.
2013
Será de sorte se:

➔ as economias da Europa, dos Estados Unidos e do Japão saírem da crise que só parece aumentar.
➔ a economia do Brasil se livrar do encolhimento dos últimos dois anos.
➔ os países do Oriente Médio pararem com conflitos, bombardeios e evitarem algo ainda mais amplo e trágico.
Será de azar se:
➔ todas as previsões mais pessimistas a respeito desses itens se confirmarem.
ESPORTES
Ano do esquenta-copa

No Brasil, será um ano de “aquecimento” para os grandes eventos de 2014: as eleições de presidente, governadores, senadores e deputados e,  laro, a Copa do Mundo que será aqui de novo depois de 64 anos. As eleições têm muitas manobras de bastidores, mas nenhum ensaio geral até o dia de votar. Já o mundial oferecerá alguns aperitivos ainda neste ano – como a Copa das Confederações, que dará as primeiras respostas à pergunta “Que diabos de Seleção o Felipão vai montar?”.
Quem pode aparecer na Seleção do Felipão?
Bernard Craque-revelação do Atlético Mineiro em 2012.
Wellington nem A bela surpresa do Fluminense na conquista do Brasileirão.
Luan Esforçado mas tosco xodó do Felipão no Palmeiras de 2012. Que ganhou a Copa do Brasil no mata-mata.
Felipe Melo Sim, aquele que afundou o Brasil em 2010. Bruto, duro, volantão como Felipão gosta. Imagine uma proposta de “recuperação de imagem” como Parreira fez com Dunga de 1990 para 1994. Pior: agora o Felipe Melo sabe até jogar no gol (defendeu pênalti na Itália) e pode virar curinga! taiti BraSil AGO/1993 137º 8º
Bem-vindo, Taiti
A Copa das Confederações, trailer da Copa do Mundo, acontecerá de 15 a 30 de junho em seis cidades brasileiras. Entre os times definidos, Brasil, spanha, Uruguai, Itália, México e Japão já são manjados. A curiosidade é o Taiti, que pela primeira vez foi campeão da Oceania – e que já caiu nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Vejamos o histórico dos taitianos no ranking da Fifa:
(*) Colocação mais alta (**) Colocação mais baixa
JAN/2000 140º 1º
AGO/2002 111º (*) 1º
JUL/2006 164º 1º
MAR/2010 195º (**) 2º
JAN/2012 184º 6º
NOV/2012 139º 13º
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