quarta-feira, 25 de julho de 2012


“Mapear São Paulo é muito difícil”

Conheça o trabalho de quem faz o mapeamento das ruas que você vai usar mais tarde no GPS

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Gustavo Garcia Duarte, geógrafo, 29 anos, oito de profissão (Foto: Patricia Stavis / ÉPOCA SP)
Por Luiz Felipe Orlando
Foto Patrícia Stavis
Nasci em Resende, no interior do Rio de Janeiro. Cresci em uma área militar, por isso sempre me interessei por conflitos e problemas de território. No colégio, descobri que queria mesmo era estudar geografia, só não imaginava como seria o meu trabalho. Interessei-me por geotecnologias no meio da faculdade, trabalhando com mapeamento por radar.
Ao fazer um mapa para GPS, nós temos de percorrer cada uma das vias. Em duplas, partimos de um mapa base e cobrimos a área, corrigindo o que está errado e acrescentando outras informações, como sentido, velocidade, número de faixas e placas. Nos últimos quatro anos percorri o equivalente a 7,5 voltas ao redor da Terra.
São Paulo é uma cidade muito difícil de mapear. Temos de adequar o horário da coleta de informações com os períodos de menos trânsito. Isso sem mencionar as obras novas e mudanças de sentido de rua, que acontecem muito rápido e demandam atualizações constantes. Áreas sem pavimento e com ruas estreitas, como favelas, são as mais complicadas.
O carro tem antenas e chama muita atenção. É comum perguntarem se somos da televisão. No começo do dia eu explico que não. De tarde eu digo que sou repórter e vou embora logo. Antes eu levava o trabalho tão a sério que cheguei a mapear um aeroporto uma vez e fecharam a porta do hangar, não ficamos presos por 

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