Onde os famosos discotecam

Capitaneada pelo ator Rodrigo Penna, versão paulistana de festa carioca põe celebridades no comando das pick-ups

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MEGABAILINHO Um galpão de 5 mil m2 na Mooca é sede do Bailinho, que sempre tem a cabine do DJ iluminada como se fosse um portal mágico (na foto, a edição de abril) (Foto: Ariel Martini/Época SP)

Por Julio Caldeira

Convidado de abril para bancar o DJ na versão paulistana da festa carioca Bailinho, Bruno Mazzeo dedicou seu animado set à memória do pai, Chico Anysio, que havia falecido cerca de um mês antes. Criação do também ator Rodrigo Penna, a noitada faz sucesso há cinco anos no Rio e tem edições sem periodicidade definida em São Paulo. Anote aí: a próxima é no dia 22, no Moinho Santo Antônio. Esse complexo na Mooca chama a atenção pela arquitetura típica das fábricas do começo do século XX, com tijolinhos aparentes, e pelo tamanho (só o galpão que abriga o Bailinho tem 5 mil metros quadrados). Mais convencional do que moderninho, o público (na faixa dos 35 anos e majoritariamente feminino) cai na dança ao som de um repertório  que varia do R&B “Baby love”, das Supremes, ao axé “Ara Ketu bom demais”.

A decoração sugere uma quermesse, com “instalações” dentro de barraquinhas iluminadas logo na entrada (uma com imagens de São Jorge; outra com calcinhas num varal próximo e uma foto do falecido cantor Wando). Na pista, a cabine do DJ fica sobre um palco e lembra um túnel do tempo quando recebe focos giratórios de luz e projeções gráficas. É lá que Rodrigo Penna divide os toca-discos com seus colegas famosos (até o fechamento desta edição, o convidado de junho ainda não estava confirmado). Quatro bares garantem agilidade na hora de pegar bebidas – na verdade, há mais atendentes para vender garrafas de água e latinhas de cerveja do que para preparar caipirinhas, o único drinque do cardápio. Lá pelas 2 da manhã, um enorme tecido verde cai sobre o público que se esbalda na pista. É o chamado “bandeirão”, momento já tradicional do Bailinho, seja no Rio, seja em São Paulo.

Bailinho **** R. Borges de Figueiredo, 510, Mooca, tel. 3063-3242, bailinho.com. Desde 2007. Dia 22, sex. 23h/5h. Crédito: M/V. Débito: M/R/V. Ingressos: R$ 80 (mulher), R$ 100 (homem). Cerveja: R$ 5. Drinques: R$ 20 e R$ 25 . Estacionamento (R$ 25).