Sedes não estão prontas para deficientes, diz diretor do Portal 2014
Para Rodrigo Prada, cidades da Copa ainda precisam melhorar muito suas condições de acessibilidade
O assessor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e diretor do Portal 2014, Rodrigo Prada, afirmou ontem (20), na Câmara dos Deputados, em Brasília, estar preocupado não só com a acessibilidade dentro dos estádios da Copa do Mundo de 2014, mas também com as próprias cidades-sede.
Prada citou um levantamento segundo o qual a cidade de São Paulo, por exemplo, teria apenas 30 táxis adaptados para cadeirantes. Outro receio é com relação ao cumprimento do Decreto 5.296/04, que reserva pelo menos 2% dos assentos em arenas esportivas para pessoas com deficiência.
Para que isso fosse cumprido, informou o diretor doPortal 2014, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, com capacidade para 70 mil lugares, deveria ter 1,4 mil assentos especiais, mas o número apresentado no projeto da obra é de apenas 66.
Prada citou ainda estudo segundo o qual a média de assentos especiais nos estádios das duas últimas Copas (na Alemanha, em 2006; e na África do Sul, em 2010) foi, respectivamente, de 0,2% e 0,3%. “A Fifa faz uma série de exigências para atender ao público VIP, porém, no que diz respeito à acessibilidade, determina apenas que se siga a legislação local”, criticou.
De acordo com o assessor, a média atual nas arenas brasileiras é ainda menor: 0,01%. “O slogan da Copa é ‘Juntos num só ritmo´. Precisamos dar acesso a todas as pessoas que virão ao evento e visitarão nossos pontos turísticos”, afirmou.
Conflito de legislações
Por sua vez, o conselheiro do Sinaenco, Leon Myssior, reclamou do excesso de normas, no País, sobre a acessibilidade nos espaços públicos. “A legislação é excessivamente complexa para ser cumprida. Além do decreto federal, os municípios têm sua autonomia, o que, às vezes, gera contradições e deixa os arquitetos perdidos”, argumentou.
Ele mencionou ainda que, para a Copa, a maior dificuldade para atender às necessidades do público com deficiência está nos estádios que estão sendo reformados. Leon defendeu a necessidade de maiores investimentos nessas obras.
Os debatedores participaram de audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto sobre a acessibilidade nas arenas da Copa do Mundo de 2014. A sessão foi convocada pelo deputado e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ).
Prada citou um levantamento segundo o qual a cidade de São Paulo, por exemplo, teria apenas 30 táxis adaptados para cadeirantes. Outro receio é com relação ao cumprimento do Decreto 5.296/04, que reserva pelo menos 2% dos assentos em arenas esportivas para pessoas com deficiência.
Para que isso fosse cumprido, informou o diretor doPortal 2014, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, com capacidade para 70 mil lugares, deveria ter 1,4 mil assentos especiais, mas o número apresentado no projeto da obra é de apenas 66.
Prada citou ainda estudo segundo o qual a média de assentos especiais nos estádios das duas últimas Copas (na Alemanha, em 2006; e na África do Sul, em 2010) foi, respectivamente, de 0,2% e 0,3%. “A Fifa faz uma série de exigências para atender ao público VIP, porém, no que diz respeito à acessibilidade, determina apenas que se siga a legislação local”, criticou.
De acordo com o assessor, a média atual nas arenas brasileiras é ainda menor: 0,01%. “O slogan da Copa é ‘Juntos num só ritmo´. Precisamos dar acesso a todas as pessoas que virão ao evento e visitarão nossos pontos turísticos”, afirmou.
Conflito de legislações
Por sua vez, o conselheiro do Sinaenco, Leon Myssior, reclamou do excesso de normas, no País, sobre a acessibilidade nos espaços públicos. “A legislação é excessivamente complexa para ser cumprida. Além do decreto federal, os municípios têm sua autonomia, o que, às vezes, gera contradições e deixa os arquitetos perdidos”, argumentou.
Ele mencionou ainda que, para a Copa, a maior dificuldade para atender às necessidades do público com deficiência está nos estádios que estão sendo reformados. Leon defendeu a necessidade de maiores investimentos nessas obras.
Os debatedores participaram de audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto sobre a acessibilidade nas arenas da Copa do Mundo de 2014. A sessão foi convocada pelo deputado e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ).
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