segunda-feira, 4 de junho de 2012


Bar do Magrão

Bar do Magrão
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Resenha por Fabio Wright

Estabelecido desde 1995 no Ipiranga, o Bar do Magrão está entre aqueles poucos botecos de bairro que justificam a visita de quem mora em outra região da cidade. Agora, há um motivo extra para voltar à casa. Entrou em vigor, dois meses atrás, uma nova carta de cervejas. Organizada por países, ela tem catorze páginas e uma pequena descrição de cada marca. A oferta dobrou: passou de setenta para 140 rótulos, armazenados em seis freezers, em temperaturas diferentes (alguns, sabiamente, não são servidos estupidamente gelados, para não mascarar aromas nem sabores). Não deixe de observar a amalucada decoração. Reúne um montão de objetos, como um boneco do personagem Chaves pendurado no teto e até uma vuvuzela, presente de uma cliente que esteve na última Copa do Mundo, na África do Sul. Das tentações engarrafadas, sobressaem a Schneider Weisse TAP 7, alemã de trigo um pouco diferente, de coloração âmbar, e a saborosa belga Hoegaarden Grand Cru. Também da Bélgica vem a Malheur 10, strong golden ale servida em taça flûte e com respeitáveis 10% de teor alcoólico. Entre as nacionais, vale provar a amarguinha Velhas Virgens India Pale Ale, fabricada em Ribeirão Preto. Boas comidinhas fazem acompanhamento, a exemplo das almôndegas ao sugo e da berinjela curtida no azeite e alho, ambas escoltadas por pão italiano fatiado. Outras dicas são o caldinho de abóbora polvilhado de pedacinhos de gorgonzola e o escondidinho de bacalhau, coberto por purê de batata feito na hora. Se precisar de dicas etílicas na hora da escolha, troque uma ideia com o proprietário Luiz Antonio Sampaio, o Magrão. Uma figuraça.

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